A marca franco-brasileira de tênis Veja, conhecida no Brasil como Vert desde 2014 devido a questões legais relacionadas ao registro de marca, anunciou que agora adotará o nome Veja em todas as suas operações globais. O anúncio foi realizado em um evento em São Paulo, no final de março, marcando um passo significativo na unificação da identidade da marca.
Fundada em 2005 por François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp, a Veja tem se destacado no mercado por sua abordagem sustentável na produção de calçados.
Os fundadores, que começaram a marca aos 25 anos, foram motivados pela ideia de reinventar um produto simbólico da sua geração — o tênis — combinando design parisiense com produção brasileira e enfatizando o comércio justo e o uso de materiais ecológicos.
Entre as matérias-primas utilizadas estão a borracha amazônica e o algodão orgânico, bem como materiais inovadores provenientes de garrafas plásticas recicladas.
Os tênis Veja são vendidos em mais de 100 países e a marca já comercializou cerca de 14 milhões de pares de tênis.
A mudança de nome no Brasil, de Vert para Veja, visa fortalecer a identidade da marca e facilitar sua operação e reconhecimento global. Durante o evento de anúncio, Sébastien Kopp destacou que, embora o nome mude, a qualidade e o local de fabricação dos produtos permanecem os mesmos, garantindo que a essência da marca não se altere.
Além da mudança de nome, a Veja está expandindo sua presença física na América Latina com a inauguração de sua primeira loja na rua Oscar Freire, em São Paulo, prevista para ocorrer ainda este ano. Este passo é visto como um marco importante para a marca, que busca aproximar-se ainda mais de seus consumidores e oferecer uma experiência de marca mais integrada e tangível.
Para celebrar esta nova fase, a Veja está reintroduzindo o Volley, seu primeiro modelo de tênis lançado em 2005 no Palais de Tokyo em Paris. Inspirado no vôlei brasileiro dos anos 70, o modelo simboliza o retorno às origens da marca e sua contínua homenagem às raízes brasileiras na concepção de seus produtos.
Fonte: Forbes